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Hábito de ser feliz!


Só um parêntese: bem resumidamente, o hábito é formado por: deixa, rotina e recompensa. A deixa é o clique, que dispara uma “necessidade”, a rotina é o que se faz para alcançar esta necessidade, e alcançar a recompensa. Estou entediado (deixa), abro o WhatsApp (rotina), me entretenho (recompensa).

Nós evoluímos, ao longo dos séculos, observando, percebendo, decorando e agindo apoiados em padrões. As estrelas que anunciavam as mudanças nos tempos, determinados comportamentos que anunciavam a vinda de animais perigosos, entre outras coisas. Os padrões permitiam que nossos ancestrais plantassem, colhessem, se abrigassem e migrassem com alguma antecipação. Mesmo nos dias de hoje, de acordo com a astrologia, determinados padrões no céu do mapa astral podem indicar eventos em nossas vidas.


Diante disso, talvez seja correto dizer que os padrões servem para antecipar acontecimentos.


E se isso é verdade, precisamos voltar nossas atenções ao passado a fim de resgatar certos padrões que foram instalados em nossa memória durante a infância ou outras fases iniciais.


Se não me engano, no livro do Duhigg, ele apresentou um caso de um homem que sempre dava pequenos pulinhos (involuntários, automáticos) antes de urinar. Durante a infância, este homem, ainda menino, foi urinar no mato, quando de repente, um cão latiu alto às suas costas, fazendo-o saltar de susto e urinar.


Por algum motivo, esta informação ficou registrada em sua memória, e desde então, sempre instantes antes de urinar, ele dava estes pulinhos – obviamente, após identificado as origens, ele conseguiu corrigir este hábito.

Ainda no livro de Duhigg: um macaco foi objeto de estudo de hábitos e comportamentos cerebrais. Numa tela, quando determinada imagem aparecia, o animal puxava uma alavanca, liberando um suco doce sobre sua cabeça, proporcionando-lhe prazer. Nas primeiras experiências, ele demorou para associar a imagem com a alavanca e o prazer, mas uma vez que o padrão (hábito) foi estabelecido, assim que o macaco via a imagem, antes mesmo de puxar a alavanca e sentir o gosto do suco, seu cérebro já agia como se já tivesse recebido aquela dose de dopamina, o hormônio do prazer. Quando a bebida não era liberada, propositalmente, em resposta e contraste ao hormônio do prazer, uma grande dose de hormônio do estresse era liberado na mente do macaco frustrado. Ele já estava viciado.


É importante citar que um hábito jamais morre, ele pode ser alterado, através da rotina – segundo componente dos três que formam o hábito. Por exemplo: pessoas que fumam para relaxar não vão deixar de ficar tensas e querer o relaxamento como recompensa, porém, com o tratamento adequado, podem mudar a rotina (fumar) para algo mais saudável. Este hábito, contudo, continuará: tensão, rotina, relaxamento.


Por incrível que pareça, algumas pessoas têm medo da “perfeição”, aquela coisa de sempre-quis, sempre-sonhei. Passa anos atrás do homem “perfeito”, e quando o encontra, foge do relacionamento. Ou mesmo um emprego, uma viagem, uma festa… Elas arrumam desculpas para não irem, não terem, não serem.


Talvez, padrões lá do passado estejam alertando-as sobre perigo pós-felicidade. “Sempre que uma coisa muito boa acontece, uma muito ruim vem em seguida”. Porque no dia do passeio da escola o cãozinho de estimação morreu, um padrão de que ser feliz traz morte foi formado na mente da pessoa, então, mesmo que ela não se lembre deste fato com clareza, ela teme ser feliz porque pode perder algo ou alguém.


Medo de dar certo. Medo de ser feliz. Medo de ter sucesso.


A frase conhece a ti mesmo é extremamente importante neste contexto: quais são seus padrões? Como está programada a sua mente? Quais são suas superstições?

Os padrões que você adota moldam a sua vida, atraem eventos e fortalecem crenças, que às vezes podem ser irracionais, falsas e prejudiciais.


Atente-se aos padrões, observe as deixas, rotinas e recompensas, procure os primeiros casos na memória e mude-os para mudar sua vida e as coisas que atraí.


FONTE: O SEGREDO


O tema deste artigo poderá ser trabalhado pelo palestrante motivacional André Castro em sua palestra de motivação contribuindo, desta forma, para que os participantes alcancem suas metas e objetivos profissionais e pessoais.








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